
Na manhã do último domingo (20), durante a celebração da Páscoa na Praça de São Pedro, no Vaticano, o Papa Francisco fez sua última homilia pública antes de falecer nesta segunda-feira (21), aos 88 anos. Ele havia recebido alta médica há cerca de um mês e, mesmo em recuperação, participou dos ritos da Semana Santa.
Diante de milhares de fiéis, o Papa emocionou o mundo com palavras de esperança, fé e renovação espiritual. “Não podemos estacionar o nosso coração nas ilusões deste mundo, nem fechá-lo na tristeza; temos de correr, cheios de alegria. Corramos ao encontro de Jesus, redescubramos a graça inestimável de ser seus amigos”, afirmou o pontífice.
A homilia, marcada pela profundidade espiritual, trouxe também uma súplica sensível: “Afastai de nós, ó Deus, a poeira triste da rotina, do cansaço e do desencanto; dai-nos a alegria de acordar, a cada manhã, com os olhos maravilhados, para ver as cores inéditas daquele amanhecer, único e diferente de todos os outros.”
Francisco concluiu dizendo: “Tudo é novo, Senhor, e nada repetido, nada envelhecido.” Palavras que agora ganham ainda mais significado diante de sua partida.